Sobre este blog

Este blog foi criado, originalmente, como um conceito literário. Aqui, eu despejaria textos diversos de minha autoria. Poemas, contos, crônicas, egotrips e o que mais imaginasse. Sem compromissos com a frequência cronológica.

Contudo, como as vicissitudes da existência dão pitacos nos planos de todos, a ideia foi engavetada por muito tempo e, logo, esquecida. Enfim, após completar quinze anos de magistério, decidi usá-lo como suporte pedagógico para minhas aulas de literatura, gramática e produção textual – e também de Inglês.

Sou professor de Língua Portuguesa na rede estadual de São Paulo desde 2005. Com o tempo, a experiência da prática escolar exigiu a conveniência de resguardar textos de apoio, exercícios prontos e propostas de redação desenvolvidas por mim e/ou modificados a partir de livros didáticos. Também foi adequado fazer isso para economizar folhas de sulfite e tinta de impressão, posto que tais despesas só fazem mais peso na vivência da profissão.

Assim, julguei uso melhor do Hipógrafo: acondicionar, guardar, expor textos e exercícios já prontos, para uso dos alunos, em aula. Encontrarei ocasião e lugar melhores para publicar o que for de minha autoria. Em tempo.

A propósito: o nome “hipógrafo” é de minha concepção. Foi ideia minha para nomear meu primeiro livro publicado, o Hipógrafo: escritos da gaveta, que você pode encontrar no site Amazon:

Hipógrafo: escritos da gaveta (livro para ler no Kindle)

Usei a palavra “hipógrafo” por uma razão bem particular. Em Matemática, Hipógrafo é um cálculo gráfico de uma função. Porém, peguei a palavra emprestada da Matemática e fiz uma distorção poética. Explico, sem peso na consciência:

A palavra é a junção de um prefixo e um sufixo, dois “pedaços” de palavras, de origem grega. “Hipo” é um prefixo oriundo do grego hypós, que significa “abaixo”. O sufixo “-grafo” vem do grego graphía, e significa “escrita, registro”. E o que isso tem a ver? Uma “escrita abaixo”?

Sempre menosprezei meus próprios textos. Na verdade, menosprezo muita coisa que eu mesmo faço: é um defeito que carrego desde sempre. Não acho minhas aulas boas, não sinto que estou sendo competente, eficaz. Simplificando, tenho o mau costume de reduzir minha autoimagem.

Em termos mais simples, “hipógrafo” poderia significar “escrita desimportante”, “escrita fraca” ou “escrita depreciada”. Tire suas conclusões.

E, acima de tudo, obrigado pela visita!

Publicado on agosto 17, 2009 at 3:24 am  Deixe um comentário  

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